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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Manoel de Barros


 

 
  
   O poeta Manoel de Barros, morreu nesta quinta feira(13) aos 97 anos em Campo Grande, o falecimento ocorreu as 08h05min, por falência de  múltiplo órgãos.
Manoel Wenceslau Leite de Barros era advogado, fazendeiro e poeta. Nasceu em Cuiabá no dia 19 de Dezembro de 1916, no Beco da Marinha às margens do Rio Cuiabá. Seu primeiro livro " Poemas concebidos sem pecado" foi publicado em  1937,  em 2011 seu ultimo volume "Escritos em verbal de ave" e 2013 "Portas de Pedro Viana".
Em 1966 Manoel ganhou o prêmio nacional de poesias com "Gramática Expositiva do Chão". Já em 1998, levou o Prêmio Nacional de Literatura do Ministério da Cultura, pelo conjunto da obra. Ao longo de sua carreira, ganhou o Prêmio Jabuti por duas vezes, em 1990 e 2002, com as obras " O guardador de águas" (1989) e "O fazedor de amanhecer"(2001). Em 2000 foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.
Manoel era ocupante da cadeira número 1 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Foi considerado o maior ou um dos maiores poetas do Brasil, sendo um dos mais aclamado nos círculos literários do seus país. Seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde é um dos poetas contemporâneos brasileiros mais conhecidos, na Espanha e na França.
 
 
 Obras literárias:

  • 1942  Face imóvel
  • 1956  Poesias
  • 1960  Compêndio para uso dos pássaros
  • 1966  Gramática expositiva do chão
  • 1974  Matéria de poesia
  • 1980  Arranjos para assobio
  • 1985  Livro de pré-coisas
  • 1989  O guardador das águas
  • 1990  Gramática expositiva do chão: Poesia quase toda
  • 1993  Concerto a céu aberto para solos de aves
  • 1993 — O livro das ignorãças
  • 1996  Livro sobre nada
  • 1996 — Das Buch der Unwissenheiten - Edição da revista alemã Akzente
  • 1998  Retrato do artista quando coisa
  • 2000  Ensaios fotográficos
  • 2000 — Exercícios de ser criança
  • 2000 — Encantador de palavras - Edição portuguesa
  • 2001  O fazedor de amanhecer
  • 2001 — Tratado geral das grandezas do ínfimo
  • 2001 — Águas
  • 2003  Para encontrar o azul eu uso pássaros
  • 2003 — Cantigas para um passarinho à toa
  • 2003 — Les paroles sans limite - Edição francesa
  • 2003 — Todo lo que no invento es falso - Antologia na Espanha
  • 2004  Poemas Rupestres
  • 2005  Riba del dessemblat. Antologia poètica — Edição catalã (2005, Lleonard Muntaner, Editor)
  • 2005  Memórias inventadas I
  • 2006  Memórias inventadas II
  • 2007  Memórias inventadas III
  • 2010  Menino do Mato
  • 2010  Poesia Completa
  • 2011  Escritos em verbal de ave
  • 2013  Portas de Pedro Viana
 
 

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