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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

                                          Iara

A Iara faz parte do folclore brasileiro. Segundo a lenda, ela era uma sereia que cantava uma melodia irresistível, atraindo os homens para o fundo do rio
Iara, a sereia do rio Amazonas
Iara, a sereia do rio Amazonas
A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos.AIara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta formaos homens que a veem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem com o qual ela desejar se casar.
Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer.
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo, e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé.
Os irmãos de Iara tinham muita inveja e resolveram matá-la à noite, enquanto dormia. Iara, que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou.
Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

                          O mito do Curupira

O Curupira, uma das lendas do folclore brasileiro, é um menino astuto, com os calcanhares para frente, e grande protetor da fauna e da flora.

Você já ouviu falar do Curupira? E do folclore brasileiro? O Curupira é uma das lendas que compõem o folclore brasileiro. Folclore é o conjunto das tradições, lendas ou crenças populares de um país ou de uma região expressas em danças, provérbios, contos ou canções. O Curupira é uma das lendas criadas pelas populações brasileiras que habitam áreas próximas a florestas.
O próprio Curupira é um habitante das florestas, protetor de sua flora e fauna contra os caçadores e os que extraem as riquezas destes lugares, como os madeireiros. Representado comumente como um menino ruivo, o Curupira têm os pés ao avesso, com os calcanhares para frente, o que o faz enganar os caçadores com suas pegadas, deixando-os perdidos nas florestas. Além disso, o Curupira tem o poder de realizar encantamentos e de se transformar em outras criaturas, tendo ainda muita velocidade, força e astúcia.
O significado da palavra tem origem no tupi-guarani, sendo “curu” uma derivação de curumim, que significa menino, e “pira”, corpo. Curupira significaria, assim, corpo de menino. Os portugueses tiveram contato com a lenda logo no princípio de sua chegada ao território onde hoje é o Brasil, e inclusive o jesuíta José de Anchieta havia relatado a lenda do Curupira, fazendo a primeira referência em 1560. Para os portugueses, era visto como um demônio ou um mau espírito; outros o viam como um duende benfazejo, um gnomo ou um bicho-papão para assustar as crianças.
Um dos grandes estudiosos da cultura popular brasileira, Luís da Câmara Cascudo, descreve a ação do Curupira em sua Geografia dos mitos brasileiros da seguinte forma: “vigiando árvores, dirigindo as manadas de porcos do mato, veados e pacas, assobiando estridentemente, passa a figura esguia e torta do CURUPIRA, o mais vivo dos duendes da floresta tropical".
Os encantamentos do Curupira serve tanto para ele educar novas crianças na função de protetores das florestas, quanto para deixar os adultos perdidos nas florestas, quando para lá se dirigem com o objetivo de cometer alguma ação predatória, deixando-os perdidos na mata. Mas o Curupira também auxilia os pescadores e caçadores que necessitam destas atividades para sobreviverem.
Caso você encontre um Curupira ao entrar em alguma floresta para conseguir fugir dele é só fazer um novelo de cipó bem emaranhado, com a ponta escondida de forma que o Curupira não a consiga achar. Dizem que por ser muito curioso, o Curupira se esquece de seu alvo e fica tentando desemaranhar o novelo, proporcionando a fuga de quem havia ficado preso na floresta.

Por Tales Pinto
Graduado em História

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